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UJC faz saudação no I Encontro Nacional do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro
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UJC faz saudação no I Encontro Nacional do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro

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Entre os dias 20 a 23 de Novembro ocorreu o I Encontro Nacional do Coletivo Feminista-Classista Ana Montengro, contando com lutadoras de norte a sul do país dispostas a combater e conscientes das raízes da opressão patriarcal e da exploração capitalista. A União da Juventude Comunista esteve presente para saudar esse importante momento da re-organização das feminista comunistas. A camarada Daniela da Coordenação Nacional e da Comissão de Combate às Opressões esteve presente levando a fraterna saudação da UJC. Segue o texto de saudação:

” A União da Juventude Comunista saúda o I Encontro Nacional do Coletivo Ana Montenegro, espaço fundamental para organizar e fortalecer a luta das feministas comunistas!

Nos últimos anos, principalmente após o VII Congresso Nacional da UJC, temos avançado muito no debate acerca do feminismo no interior da nossa organização.

Compreendemos que a juventude sofre com a opressão em todos os âmbitos da sua vida. É afetada pelo desemprego e subemprego, e o capitalismo ainda se apropria das opressões para potencializar ainda mais essa exploração, fornecendo, por exemplo, às jovens mulheres as piores condições de trabalho e os menores salários. A opressão, para essas jovens, também é vivenciada na forma de assédio moral e sexual, violência e silenciamento no ambiente de trabalho. Também são as jovens, na condição de desemprego, a parcela da população que mais busca sustento através da prostituição e do mercado das drogas. Isso sem contar questões que tocam o cotidiano da juventude, como estupros e a criminalização do aborto.

Assim, a UJC reconhece que combater as opressões dentro e fora de nossa organização é um passo fundamental para desarmar o capitalismo, rumo a uma sociedade comunista!

Para isso, acreditamos ser fundamental que nossas práticas em torno da questão sejam pensadas conjuntamente às demais frentes de massa do PCB que protagonizam a temática das opressões e formulam nesse campo, como é o caso do Coletivo Ana Montenegro.

Importante ressaltar também a importância de nós, mulheres comunistas, dentro do movimento feminista, porque uma nova mulher e um novo homem só serão possíveis quando a exploração do trabalho for superada e as opressões não puderem mais ser utilizadas como ferramentas de desvalorização da força de trabalho.
É preciso fazer um recorte de classe: o nosso feminismo deve estar à serviço da luta e em defesa da vida das mulheres trabalhadoras, das mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais e transgêneros!”