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Dia da Vitória: há 80 anos, a União Soviética liquidava o nazifascismo
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Dia da Vitória: há 80 anos, a União Soviética liquidava o nazifascismo

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Em 9 de maio de 1945, há 80 anos, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) anunciava a vitória sobre o nazifascismo, marcando o fim da Segunda Guerra Mundial e consagrando o “Dia da Vitória”. A conquista foi selada pelo cerco de Berlim, que culminou no colapso do III Reich, após anos de resistência heroica — como na épica Batalha de Stalingrado — e da ofensiva final do Exército Vermelho. Mais de 20 milhões de soviéticos tombaram nessa luta, legando ao mundo uma lição indelével: a sanha capitalista pode e deve ser derrotada pela organização popular.

Mesmo após oito décadas, as tentativas de apagar o papel decisivo da URSS e do movimento comunista persistem. Hollywood mitifica o “Dia D”, relegando Stalingrado ao esquecimento, enquanto falsas equivalências entre comunismo e nazismo (como a falaciosa “teoria da ferradura”) buscam deslegitimar a luta anticapitalista. O revisionismo histórico, porém, esbarra em verdades incontestáveis: as potências capitalistas ocidentais, que posteriormente combateram Hitler, inicialmente apostaram no nazismo como ferramenta para destruir a URSS. Coube aos comunistas liderar o golpe mortal ao III Reich, expondo a contradição entre o discurso “antifascista” do Ocidente e seu apoio tácito ao projeto nazista em seus primórdios.

A ascensão do nazifascismo não foi um “acidente moral”, mas produto das contradições do capitalismo imperialista em crise. Para preservar privilégios, a burguesia recorreu à violência extrema — lógica que se repete hoje sob novas roupagens: guerras por procuração (como a atual guerra da Ucrânia, onde figuras colaboradoras do nazismo são reabilitadas e o legado soviético, apagado), genocídios (como o praticado pelos sionistas de Israel contra o povo palestino) e a criminalização de movimentos anti-imperialistas.A crise estrutural do capital, o avanço da militarização e o esgotamento da social-democraciapreparam o terreno para o fascismo contemporâneo, exigindo respostas radicais.

Portanto, celebrar o 9 de Maio não se resume a honrar a memória dos que tombaram sob a foice e o martelo, mas a manter viva a chama desse legado. Como comunistas, é nosso dever fortalecer organizações classistas e lutar pela construção de um futuro socialista — já que só assim será possível combater as ameaças imperialistas em sua raiz: o sistema capitalista. Eis a lição da História: apenas a luta organizada, anticapitalista e internacionalista poderá derrotar definitivamente o fascismo em suas novas formas.

VIVA AO LEGADO HISTÓRICO DO EXÉRCITO VERMELHO!
PELO PODER POPULAR RUMO AO SOCIALISMO!

Coordenação Nacional da UJC
9 de maio de 2025