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Unir a Juventude, Barrar o Fascismo, Construir o Socialismo!

Unir a Juventude, Barrar o Fascismo, Construir o Socialismo!

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Hoje, dia 24 de maio, celebra-se o Dia da Juventude Trabalhadora, uma semana antes do 1º de maio, o Dia Internacional da Classe Trabalhadora. Iniciamos uma nova jornada de lutas, com a responsabilidade histórica de construir a Revolução Socialista no Brasil, enfrentando uma conjuntura de ofensiva da burguesia e enfraquecimento da classe trabalhadora.

Observamos que a mais recente crise capitalista, aprofundada a partir de 2013 e prorrogada através de perdas nos direitos trabalhistas e nos rendimentos dos trabalhadores, cria as condições para o fortalecimento de rupturas na ordem. No entanto, essas condições também podem ser aproveitadas pela direita fascista, como ocorreu em 2018. Desde então, esta tem feito expressivas manifestações para demonstrar sua força e continuar ensaiando um golpe.

Ao mesmo tempo, a burguesia incrustada no Estado brasileiro, representada pelo “Centrão”, tem orquestrado uma ofensiva conservadora, aproveitando-se do enfraquecimento das forças populares e fortalecendo os aparatos de repressão e coerção do Estado. Isso inclui intensificar o papel da Polícia Militar, promover a expansão das escolas cívico-militares, aumentar o orçamento da Defesa enquanto corta o de Saúde e Educação, e aplicar uma política de encarceramento, assassinato e criminalização do povo negro e dos movimentos sociais.

Enquanto isso, os representantes da socialdemocracia, do campo democrático-popular, têm se abstido de combater de frente a ofensiva burguesa, apostando numa política de conciliação de classes baseada num crescimento econômico que bastasse para apaziguar a burguesia e comprar os setores médios da classe trabalhadora. Essa postura tem afastado os movimentos sociais e diluído a base social desses partidos.

Não menos importante é ressaltar que o consenso neoliberal mantido pelo governo é o calcanhar de Aquiles do seu projeto de conciliação de classes. Não há uma burguesia interessada em romper com esse consenso, e ele não é suficiente para suprir as necessidades históricas da classe trabalhadora, levando a um esgotamento progressivo do governo, enquanto ele se compromete a continuar o projeto burguês.

A juventude é um dos setores da classe trabalhadora que mais perde com o agravamento das condições de vida, trabalho e estudo. Estamos falando de milhões de jovens que chegam a ficar sem perspectiva de futuro. É essa juventude que tem o maior potencial para se organizar e construir coletivamente uma saída para a crise através do Poder Popular. Por outro lado, a direita e os fascistas entendem muito bem que desarticular a juventude e levá-la a posições reacionárias e pró-capitalistas é crucial para que a ofensiva burguesa alcance seus objetivos.

Isso significa que há um campo aberto para a disputa, já que a insatisfação da juventude tende a crescer. Cabe aos comunistas recompor o campo anticapitalista e anti-imperialista e criar uma alternativa concreta para essa juventude. É necessário unir forças para barrar o fascismo, chamando todas as forças democráticas para atuar em conjunto, mas apenas trilhando o próprio caminho as forças socialistas podem dar uma resposta definitiva à ditadura da burguesia.

Chamamos, então, todos os militantes e simpatizantes da UJC, assim como todas as organizações de juventude comprometidas com a Revolução Socialista, para construir uma semana de lutas rumo ao 1º de maio. Nossa palavra de ordem é unir a juventude, barrar o fascismo, construir o socialismo!

A JUVENTUDE QUER TRABALHO DIGNO, SAÚDE E EDUCAÇÃO!

A JUVENTUDE NEGRA QUER VIVER!

JUVENTUDE QUE OUSA LUTAR, CONSTRÓI O PODER POPULAR!

União da Juventude Comunista

24 de abril de 2024