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Uma Fênix Chamada UJC

Uma Fênix Chamada UJC

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Poema dedicado aos 97 anos da UJC

A Revolução quem a pariu
Primeiro de agosto de 1927,
O fascismo batia a porta,
Nascia a UJC antifascista.

Tempos sombrios,
Tempos de pôr os galinhas-verdes pra correr na Praça da Sé,
Ásperos Tempos de organizar a UNE,
Tempos de derrotar a quinta-coluna!

A cobra fumou, o fascismo derrotado
chegou um novo tempo,
O Petróleo é Nosso!
O PCB estava lá, a UJC estava lá.

A Sede da UNE violada,
O Congresso de Ibiúna caiu
José Montenegro de Lima sumiu… Onde está Montenegro?
A UJC nos subterrâneos da liberdade.

Tempos de Anistia Ampla Geral e Irrestrita,
Tempos de Bombas no Primeiro de maio
Tempos de Diretas Já!
Chegou a hora.

97 Anos, prestes a completar um século,
Renasce a cada luta, a Juventude Comunista,
Uma Fênix chamada UJC.

Geraldinho Jongo

A fotografia, datada de 1985, mostra o jovem Geraldinho, com 19 anos de idade, sentado à mesa na sede do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Volta Redonda (RJ), em uma sala com paredes brancas. Na parede atrás dele, há vários cartazes relacionados ao PCB. O maior cartaz exibe as letras "PCB" em vermelho com a foice e o martelo, símbolos tradicionais do comunismo, ao lado. O jovem está sentado de frente para a câmera, com as mãos unidas em frente ao rosto. A mesa em que ele está sentado tem vários livros e papéis. A sala tem uma aparência simples e austera, condizente com um espaço de organização política.
Fotografia: camarada Geraldinho aos seus 19 anos na sede do PCB em Volta Redonda (RJ), alguns meses após a legalidade do partido (1985).