O Núcleo UJC Joinville, fundado e organizado na cidade desde 2017, agora será o Núcleo Popular e de Bairro Lúcia Schenato.
O ano de 2024 foi marcado por uma série de desafios: greves, desastres ambientais, aumento da violência policial, ataques a direitos históricos, estrangulamento do orçamento público, avanço da direita nas eleições e, em âmbito internacional, um genocídio em curso. Para enfrentar esse cenário de crise aguda do capitalismo, é indispensável preparar uma contra-ofensiva popular e revolucionária. Um futuro digno para a juventude só será possível por meio da luta organizada da classe trabalhadora hoje. É preciso avançar na construção do Poder Popular, rumo ao socialismo!
Frente ao fracionismo instaurado no PCB em 2023, a UJC/PI, agora reorganizada, apresenta seu posicionamento, firme na defesa do centralismo democrático, na denúncia das práticas fracionistas e na reafirmação de sua história.
As mobilizações no Brasil e no Peru expõem a luta contra os impactos do neoliberalismo, como precarização do trabalho, cortes sociais e repressão. Organizações populares e da juventude reivindicam uma saída radical e revolucionária à crise gerada pelo sistema capitalista, desafiando o domínio da burguesia com a construção do Poder Popular, rumo ao socialismo.
As eleições municipais de 2024 evidenciam o avanço da direita e extrema-direita, com destaque para o predomínio desses grupos no executivo e legislativo das capitais, enquanto a esquerda sofre um declínio preocupante. Partidos como o PT e o PSOL enfrentam dificuldades para reverter sua perda de influência, enquanto estratégias populistas fortalecem a direita. O aumento da abstenção reflete o descontentamento popular com as limitações da democracia burguesa, e a ausência de um projeto classista e combativo enfraquece a mobilização das massas. Frente a esse cenário, propomos a necessidade urgente de reorganizar a classe trabalhadora e retomar a luta por um futuro socialista.
O mês de setembro começou com uma das maiores queimadas da história atingiu a Floresta Nacional de Brasília (Flona), destruindo cerca de 45% da área em apenas cinco dias. As consequências do incêndio vão além da devastação da fauna e flora, que já enfrentam o risco de extinção em diversas espécies. A vida dos trabalhadores e trabalhadoras do Distrito Federal também foi profundamente afetada.
O primeiro semestre de 2024 foi intenso para os estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), marcado por mobilizações, greves e pelas eleições do Diretório Central dos Estudantes (DCE), em que dois projetos disputaram espaço.
Este ano, o povo brasileiro está vivenciando verdadeiras cenas apocalípticas: céus vermelhos repletos de fumaça, chuvas de fuligem, seca e chamas são o retrato da atual crise climática que assola o Brasil.
A "Plataforma Eleitoral da UNE" para as eleições de 2024 falha em representar os interesses da classe trabalhadora e dos estudantes ao insistir na democracia formal e abdicar do Poder Popular. Ela perpetua a ordem capitalista ao tentar "corrigir" as falhas do setor privado, sem colocar no horizonte sua expropriação e a emergência da propriedade coletiva dos meios de produção, enquanto mantém a "democracia participativa" como uma farsa que não transforma as relações de poder. Mesmo com pautas como a assistência estudantil e a ampliação do acesso à educação, sem uma mobilização combativa e sem uma perspectiva radicalmente popular e revolucionária, essas propostas se tornam demagógicas. Somente uma estratégia revolucionária, focada no Poder Popular e na expropriação dos monopólios, pode realmente enfrentar o sistema capitalista e construir uma alternativa real para a juventude e a classe trabalhadora.