O primeiro semestre de 2024 foi intenso para os estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), marcado por mobilizações, greves e pelas eleições do Diretório Central dos Estudantes (DCE), em que dois projetos disputaram espaço.
Nós, da União da Juventude Comunista (UJC), repudiamos a repressão policial na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde estudantes que lutavam por uma educação pública e contra os cortes no orçamento foram violentamente atacados. Ao invés de dialogar, a reitoria preferiu acionar a polícia, enquanto a mídia distorceu os fatos para criminalizar o movimento estudantil. Além disso, três estudantes e o deputado Glauber Braga foram presos de forma arbitrária. Seguimos firmes na defesa de uma universidade pública, acessível e comprometida com os direitos dos filhos da classe trabalhadora.
A "Plataforma Eleitoral da UNE" para as eleições de 2024 falha em representar os interesses da classe trabalhadora e dos estudantes ao insistir na democracia formal e abdicar do Poder Popular. Ela perpetua a ordem capitalista ao tentar "corrigir" as falhas do setor privado, sem colocar no horizonte sua expropriação e a emergência da propriedade coletiva dos meios de produção, enquanto mantém a "democracia participativa" como uma farsa que não transforma as relações de poder. Mesmo com pautas como a assistência estudantil e a ampliação do acesso à educação, sem uma mobilização combativa e sem uma perspectiva radicalmente popular e revolucionária, essas propostas se tornam demagógicas. Somente uma estratégia revolucionária, focada no Poder Popular e na expropriação dos monopólios, pode realmente enfrentar o sistema capitalista e construir uma alternativa real para a juventude e a classe trabalhadora.
O segundo turno das eleições para a reitoria da Universidade de Brasília (UnB) ocorrerá nos dias 2 e 3 de setembro, após o primeiro turno realizado em 20 e 21 de agosto. Esse momento representa mais um capítulo na contínua disputa pelos rumos da universidade pública em tempos de crescente precarização e mercantilização da educação. […]
Nós, membros da União da Juventude Comunista (UJC), manifestamos nosso veemente repúdio à tentativa de desocupação do espaço físico do antigo Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), ocupado pelo Centro Acadêmico de Licenciatura em História – Rômulo Garcia (CALICEH). A ação ocorrida nesse último sábado, dia 17/08/2024, e conduzida de forma autoritária e truculenta […]
Neste Dia do Estudante, nos deparamos com uma conjuntura crítica que exige firmeza e determinação na defesa da educação pública e na luta contra as políticas de austeridade fiscal e o avanço do fascismo. É nosso dever apontar o rebaixamento político promovido pelos setores governistas do movimento estudantil, que atualmente dirigem a UNE e a […]
Em dezembro de 2023, na ocasião do lançamento da frente parlamentar em defesa das Escolas Cívico-Militares, no Congresso Nacional, o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas declarou o seguinte para uma plateia de estudantes de escolas militarizadas: “A gente olha aqui os alunos das escolas cívico-militares e vê que a gente está diante de um novo […]
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça Para quem estuda na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o descaso com a alimentação da comunidade acadêmica não é novidade. A maior política de permanência estudantil, o restaurante universitário (RU), sofre com a falta de comprometimento por parte da Administração Central e, mais uma vez, é o […]
A greve nas universidades brasileiras destaca a importância de mobilizações para garantir direitos e melhorias na educação pública. Mesmo com avanços tímidos e insuficientes, como o orçamento do Novo PAC, o cenário continua marcado por políticas econômicas neoliberais do governo Lula, insuficiência de infraestrutura e bolsas estudantis, e uma distribuição econômica desigual. A participação do Movimento Estudantil, como exemplificado pela atuação do CAMM na UFJF, é fundamental para fortalecer a luta por uma universidade popular. A recente gestão do DCE da UFJF, no entanto, mostrou-se aquém das necessidades, evidenciando a urgência de uma maior organização e mobilização dos estudantes.