
Liberdade para os 12 presos políticos da Flotilha da Liberdade!
Há meses, o barco Madleen partiu em uma jornada rumo a Gaza pelo mar, levando ajuda humanitária para a população palestina, que resiste há 206 dias sob condições desumanas impostas pela entidade sionista.
Na reta final da viagem, Israel interceptou o barco com os 12 ativistas, cujo paradeiro agora é desconhecido. A ação foi realizada com drones quadricópteros armados, bloqueio das comunicações e o uso de armas químicas — um líquido branco que causa irritação na pele.
Entre os tripulantes, estavam o brasileiro Thiago Ávila, a sueca Greta Thunberg e a deputada Rima Hassan, do Parlamento Europeu. Eles transportavam mantimentos essenciais, como fórmula infantil, alimentos, produtos de higiene, kits médicos e próteses infantis.
Com a conivência da comunidade internacional, os sionistas sistematicamente usam a fome e as doenças como armas de guerra — mais um dos crimes cometidos por Israel.
Não há mais como evitar um posicionamento firme. Hoje (9/06), o Itamaraty emitiu uma nota exigindo a libertação imediata dos presos políticos da Flotilha e o fim do bloqueio humanitário a Gaza. Mas isso não basta!
Exigimos que o governo brasileiro rompa todas as relações econômicas e diplomáticas com Israel e pressione pela libertação de todos os presos políticos. Palavras são apenas palavras; são as ações que derrubam impérios. A violação dos direitos humanos, os sequestros e a fome como tática de guerra são práticas sistemáticas do regime sionista genocida.
Quantos corpos mais serão necessários para que o Itamaraty escolha a vida e corte relações com Israel?
Não seremos cúmplices deste genocídio!
Palestina livre, do rio ao mar!
Comissão de Assuntos e Relações Internacionais da UJC
9 de junho de 2025