
Em defesa da Coreia socialista: combatendo as mentiras da grande mídia ocidental
Há décadas, a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) vem sendo alvo de difamações oriundas da propaganda estadunidense, que engana milhares de pessoas em todo o mundo. Esses enganadores criam e espalham mentiras, manipulando indivíduos de cognição praticamente disfuncional. É papel de todos os comunistas do mundo levantar-se contra essas falsidades, demonstrando repúdio ao capitalismo e à propaganda vilipendiadora dirigida contra as nações socialistas.
O marxismo-leninismo é uma das mais belas ciências já formuladas — e continua a ser estudado a fundo pelo grandioso povo da RPDC. Por isso, é dever de todos os revolucionários defender um dos poucos países que ainda mantêm firmemente os ideais dos camaradas Marx e Lênin.
Os propagandistas afirmam que os costumes da Coreia Socialista são “estranhos” e “sem sentido”, mas são os mesmos que aplaudem de pé os corruptos das sociedades capitalistas — nomes que dispensam comentários. Para desmistificar os mitos criados em torno da sociedade, da filosofia, da política, da cultura e principalmente dos costumes do povo coreano, existe a Liga de Amizade com a Coreia (KFL), organização que atua internacionalmente em defesa da gloriosa República Popular Democrática da Coreia.
É curioso notar que esses enganados e enganadores se permitem ser racistas com o povo coreano, proferindo palavras chulas e compartilhando caricaturas grosseiras feitas por pseudoartistas do mundo capitalista. Contudo, não suportam críticas a seus políticos conservadores de estimação. Gostam de dizer que as emissoras de televisão da RPDC são “estranhas”, mas em seus próprios lares ligam a TV apenas para ver tragédias — quase todas fruto do trabalho extenuante que o capitalismo impõe. O defensor do capitalismo odeia trabalhar, mas está sempre pronto para lamber as botas de bilionários.
O povo norte-coreano sente profundo orgulho de seu país, reconstruído por seus próprios antepassados sob a direção do eterno Presidente Kim Il Sung. Unidos em harmonia, ergueram uma nação autossuficiente guiada pela eterna Ideia Juche. O Partido do Trabalho da Coreia (PTC) também se destaca quando o assunto é soberania, filosofia, independência e, acima de tudo, patriotismo.
Após 1994, o valoroso povo coreano foi conduzido pelo camarada Kim Jong Il, que deu continuidade à obra revolucionária de seu pai. Em 2011, assumiu a liderança o respeitado camarada Kim Jong Un, que tem feito a Coreia figurar com orgulho — mesmo perante a mídia sensacionalista e preconceituosa. Apesar de toda a difamação, a Coreia segue firme e orgulhosa do que construiu e do que continua construindo, sob a orientação do PTC.
Desmentindo 5 Falácias sobre a Coreia Popular
I. “Os norte-coreanos não podem sair do país”
Essa é uma das mentiras mais difundidas. A RPDC é um país que, por razões históricas e geopolíticas, participa menos de relações diplomáticas internacionais, o que alimenta rumores. No entanto, os norte-coreanos podem sim sair do país. Existe, inclusive, uma associação de norte-coreanos residentes no Japão — muitos por razões diplomáticas, outros simplesmente por escolha pessoal. Há também cidadãos da RPDC morando na China e em vários outros países. O próprio camarada Kim Jong Un viveu na Suíça, em Berna, entre 1991 e 2001, onde estudou normalmente. Muitos outros norte-coreanos estudam ou trabalham no exterior hoje.
II. “Os norte-coreanos não podem ter smartphones”
Não é preciso ser especialista em tecnologia para perceber o absurdo dessa alegação. A RPDC possui sua própria indústria tecnológica e fabrica aparelhos modernos. Em 2025, foi lançado um novo modelo de smartphone nacional, e também há uso de marcas estrangeiras como a chinesa Xiaomi, amplamente popular. Computadores, televisores e tablets de última geração também fazem parte do cotidiano coreano.
III. “Os norte-coreanos são mal alimentados”
Essa ideia remete ao período da Longa Marcha Árdua, momento crítico após o colapso da URSS, quando a Coreia enfrentou sérias dificuldades de abastecimento. Sob a firme liderança do camarada Kim Jong Il, o país se reergueu e modernizou a agricultura. Hoje, a RPDC conta com tecnologias de estufas giratórias equipadas com luzes ultravioletas, além de vastos campos agrícolas que garantem o sustento da população.
IV. “Os norte-coreanos não podem ouvir K-pop”
Essa é uma das falácias mais caricatas. Em 2018, durante o evento “Spring is Coming” (1 a 3 de abril), artistas sul-coreanos se apresentaram em Pyongyang — incluindo o famoso grupo de K-pop Red Velvet. Isso, por si só, desmonta as mentiras sobre uma suposta “proibição” do gênero musical. Além disso, existe no Brasil a KPR (K-pop pela Reunificação), braço de agitação da KFL, que atua em defesa da RPDC dentro da comunidade Hallyu. Se o país realmente repudiasse o K-pop, tais iniciativas seriam impensáveis.
V. “A religião é proibida na Coreia Popular”
Outro mito. A RPDC abriga diversas expressões religiosas, especialmente de tradições orientais como o budismo. Em Pyongyang, encontram-se templos e igrejas de diferentes denominações, como a Catedral Católica de Changchung, a Igreja Ortodoxa da Santíssima Trindade, a Igreja Protestante Bongsu e a Igreja Evangélica Chilgol. A ausência de templos em cada esquina, como ocorre em países ocidentais, não significa proibição — apenas uma organização social diferente e livre de etnocentrismo religioso.
Por Guilherme de Oliveira, militante da UJC em Pernambuco
Foto: Estúdio de Arte Mansudae




