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No dia 5 de maio deste ano, a Constituição Federal de 1988 completou seus 37 anos. Nessa data, nos compete pensar se a norma que marcou o retorno à democracia e o fim da terrível ditadura militar conseguiu testemunhar a concretização dos seus mandamentos nessas quase quatro décadas, ou se a sociedade brasileira permanece mais ligada ao passado autoritário.
As recentes operações policiais no Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul escancaram o verdadeiro papel da PM: reprimir o povo pobre, negro e indígena para proteger os interesses da burguesia e do agronegócio. Longe de garantir segurança, a militarização produz terror e morte nas periferias e no campo. Neste artigo, analisamos as raízes históricas dessa instituição – herdeira direta da repressão colonial – e defendemos uma segurança pública sob controle popular, civil e voltada à justiça social.
Esse texto é parte de um projeto de análise da juventude baiana, mas que faz parte de uma leitura macro da juventude brasileira. A parte dois deste texto vem para fazer um corte mais específico, que foi tangenciado no texto “Perfil da Juventude Baiana”, publicado há quase um ano atrás. Nesse sentido, quando o primeiro texto foi desenhado, surgiu uma atenção mais específica à questão da violência urbana e policial e a juventude baiana, e com isso este texto nasce.
A Universidade de Córdoba, na Argentina, era uma das mais conservadoras do território americano após as independências. Num cenário de autoritarismo e conservadorismo, os estudantes concluíram que não era mais possível continuar numa instituição antidemocrática e alheia à ciência. O movimento estudantil que se seguiu ficaria conhecido como a Reforma da Universidade de Córdoba, uma experiência que deixou seu programa e legado para a Universidade Popular.
Os estudantes em EaD se tornaram maioria dos matriculados nos cursos de graduação em 2024, além do claro incentivo do governo federal aos grandes grupos educacionais, o avanço do ensino à distância é reflexo da precarização das condições de trabalho da juventude que enfrenta a escala 6x1 nos setores em que mais são empregados além da precarização do sistema de transporte público.
O Metrô do Recife, responsável por transportar milhares de trabalhadores e estudantes diariamente, está no centro de uma polêmica: o governo estadual e o federal avançam com planos de privatização do sistema, medida que promete encarecer tarifas, precarizar o serviço e dificultar o acesso da população de baixa renda a um transporte que deveria ser público e de qualidade.
A crise educacional no Rio Grande do Sul não é um fenômeno isolado, mas parte de um processo nacional que vem se aprofundando desde meados da década de 2010. Um marco importante nesse processo foi o ano de 2015, quando o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) limitou o número de vagas disponíveis para novos contratos e dificultou a permanência de estudantes já matriculados em instituições privadas de ensino superior. Estima-se que aproximadamente 20 mil jovens gaúchos foram diretamente afetados por essa restrição, sendo obrigados a interromper ou abandonar seus cursos. Esse movimento não apenas reduziu o acesso ao ensino superior, mas também ampliou as desigualdades sociais já históricas no estado.
O Estado genocida de Israel ameaça a humanidade em dois sentidos: no sentido figurado, o genocídio mais bem documentado da história nos forçará a questionarmos como pudemos testemunhar a barbárie como quem acompanha uma série; no sentido literal, os efeitos ambientais da matança num contexto de crise climática podem acelerar a ocorrência de eventos extremos. É necessário dos BRICS, se querem se consolidar como um bloco verdadeiramente contra-hegemônico, mais que palavras duras contra a limpeza étnica comandada pelo imperialismo: não há "país do futuro" se não houver futuro. Não é possível seguir alimentando a máquina de guerra israelense!