Os estudantes em EaD se tornaram maioria dos matriculados nos cursos de graduação em 2024, além do claro incentivo do governo federal aos grandes grupos educacionais, o avanço do ensino à distância é reflexo da precarização das condições de trabalho da juventude que enfrenta a escala 6x1 nos setores em que mais são empregados além da precarização do sistema de transporte público.
Opinião
O Metrô do Recife, responsável por transportar milhares de trabalhadores e estudantes diariamente, está no centro de uma polêmica: o governo estadual e o federal avançam com planos de privatização do sistema, medida que promete encarecer tarifas, precarizar o serviço e dificultar o acesso da população de baixa renda a um transporte que deveria ser público e de qualidade.
A crise educacional no Rio Grande do Sul não é um fenômeno isolado, mas parte de um processo nacional que vem se aprofundando desde meados da década de 2010. Um marco importante nesse processo foi o ano de 2015, quando o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) limitou o número de vagas disponíveis para novos contratos e dificultou a permanência de estudantes já matriculados em instituições privadas de ensino superior. Estima-se que aproximadamente 20 mil jovens gaúchos foram diretamente afetados por essa restrição, sendo obrigados a interromper ou abandonar seus cursos. Esse movimento não apenas reduziu o acesso ao ensino superior, mas também ampliou as desigualdades sociais já históricas no estado.
O Brasil segue enfrentando um déficit habitacional estrutural que atinge diretamente a classe trabalhadora. De acordo com os dados mais recentes da Fundação João Pinheiro (2022), o país tem um déficit de 5,8 milhões de moradias, ao mesmo tempo em que existem cerca de 6 milhões de imóveis vazios em áreas urbanas, segundo levantamento do […]
O Estado genocida de Israel ameaça a humanidade em dois sentidos: no sentido figurado, o genocídio mais bem documentado da história nos forçará a questionarmos como pudemos testemunhar a barbárie como quem acompanha uma série; no sentido literal, os efeitos ambientais da matança num contexto de crise climática podem acelerar a ocorrência de eventos extremos. É necessário dos BRICS, se querem se consolidar como um bloco verdadeiramente contra-hegemônico, mais que palavras duras contra a limpeza étnica comandada pelo imperialismo: não há "país do futuro" se não houver futuro. Não é possível seguir alimentando a máquina de guerra israelense!
A esquerda entre a unidade necessária e o purismo estéril frente à campanha do Plebiscito Popular. Por que devemos construí-lo?
Entre os dias 21 de julho a 2 de agosto de 2025 ocorreu o 42º Festival de Dança de Joinville (SC). Reconhecido internacionalmente como o maior do mundo, o Festival aglutina trabalhadores e trabalhadoras da dança de todos os cantos do planeta e de todas as idades, para apresentações culturais das mais diversas. Como um […]
A Portaria nº 506 do MEC, publicada em 10 de julho de 2025 pelo ministro Camilo Santana para regulamentar o Decreto nº 12.456 de Lula (maio/2025), consolida uma política educacional que concilia com os tubarões do ensino, aprofunda a precarização do trabalho docente e institucionaliza uma visão neoliberal da educação – travestida de suposto "progresso". Longe de avançar rumo a uma Educação Popular, o novo marco do EaD reforça a mercantilização do saber, transformando universidades em linhas de montagem de diplomas e professores em operadores de plataformas digitais.
As ameaças de tarifárias dos EUA (50% para o Brasil, 30%–60% para a UE, 51% para a China e 10% para BRICS) revelam o paradoxo de um país que pregou o livre-comércio e agora se torna o epicentro do protecionismo – movimento que visa frear o avanço do BRICS e, em última instância, acelerar o declínio da própria hegemonia estadunidense.