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A juventude negra na Bahia enfrenta múltiplos desafios causados pela desigualdade estrutural do capitalismo, marcada por altas taxas de violência, desemprego e evasão escolar. O cenário reflete um ciclo de exclusão agravado por desmontes na educação pública, austeridade econômica e repressão policial, que perpetuam o racismo e a exploração do capital. Com pouca assistência estatal, jovens são empurrados para o trabalho precário, o exército industrial de reserva ou a marginalização. Enquanto a religião e o consumo oferecem alívio temporário, políticas neoliberais mantêm a exploração e limitam perspectivas de ascensão social.
Mesmo com o resultado da eleição já definido, muitas perguntas se abrem: até quando os EUA permitirão que a China se entranhe na América Latina sem uma escalada ainda maior de violência? O que, dentro desse conflito, diz respeito à classe trabalhadora latino-americana, e como a continuidade ou mudança na presidência dos EUA impacta essa relação? Quais “bandeiras” da burguesia americana avançarão e de que forma? Veremos mais armas americanas matando nossos jovens negros, mais espiões da embaixada americana atacando nossas estatais e mais subserviência do Exército Brasileiro aos seus interesses?
A agroecologia surge como uma alternativa revolucionária diante da devastação causada pelo capitalismo e pelo agronegócio no Brasil. Mais do que práticas sustentáveis, ela propõe uma reorganização profunda da sociedade, centrando-se na vida e na preservação ambiental. Nos campos e nas cidades, a agroecologia resiste ao sistema de morte, construindo soberania alimentar e promovendo resistência ao sistema que nos mata.
Por Ghabriel Ibrahim, militante da UJC e do PCB Publicado originalmente no Jornal O Poder Popular em 16 de setembro de 2024 Em breve a ocupação estudantil do Pavilhão Reitor Lyra Filho, principal corpo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), completará três semanas, tendo sido ocupado no dia 20 de agosto após […]