O ano de 2024 foi marcado por uma série de desafios: greves, desastres ambientais, aumento da violência policial, ataques a direitos históricos, estrangulamento do orçamento público, avanço da direita nas eleições e, em âmbito internacional, um genocídio em curso. Para enfrentar esse cenário de crise aguda do capitalismo, é indispensável preparar uma contra-ofensiva popular e revolucionária. Um futuro digno para a juventude só será possível por meio da luta organizada da classe trabalhadora hoje. É preciso avançar na construção do Poder Popular, rumo ao socialismo!
Destaque
No dia 10 de dezembro, data que assinala o Dia dos Direitos Humanos, trabalhadores, estudantes e movimentos sociais tomarão as ruas em uma mobilização nacional para exigir a punição dos articuladores da intentona golpista de 2022/2023 e denunciar os retrocessos impostos à classe trabalhadora e à juventude. Os ataques aos nossos direitos são incessantes, e, por isso, nossa luta por uma nova sociedade deve ser incansável!
As eleições municipais de 2024 evidenciam o avanço da direita e extrema-direita, com destaque para o predomínio desses grupos no executivo e legislativo das capitais, enquanto a esquerda sofre um declínio preocupante. Partidos como o PT e o PSOL enfrentam dificuldades para reverter sua perda de influência, enquanto estratégias populistas fortalecem a direita. O aumento da abstenção reflete o descontentamento popular com as limitações da democracia burguesa, e a ausência de um projeto classista e combativo enfraquece a mobilização das massas. Frente a esse cenário, propomos a necessidade urgente de reorganizar a classe trabalhadora e retomar a luta por um futuro socialista.
Relatório do Atlas da Violência 2024 revela aumento de mortes violentas, impactando jovens, especialmente negros e periféricos, com forte repressão policial e desigualdade estrutural.
Hoje, 7 de outubro de 2024, completa-se um ano da "Tempestade de Al-Aqsa" e do início da brutal ofensiva de Israel contra o povo palestino. Relembramos as milhares de vítimas e reafirmamos nosso compromisso com a resistência palestina diante do colonialismo, imperialismo e apartheid. Lutamos por uma Palestina livre, soberana, multiétnica e socialista, do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo. Denunciamos a cumplicidade das potências imperialistas e a hipocrisia do Ocidente, enquanto fortalecemos a mobilização pela autodeterminação dos povos e pelo fim de toda forma de opressão.
Este ano, o povo brasileiro está vivenciando verdadeiras cenas apocalípticas: céus vermelhos repletos de fumaça, chuvas de fuligem, seca e chamas são o retrato da atual crise climática que assola o Brasil.
A "Plataforma Eleitoral da UNE" para as eleições de 2024 falha em representar os interesses da classe trabalhadora e dos estudantes ao insistir na democracia formal e abdicar do Poder Popular. Ela perpetua a ordem capitalista ao tentar "corrigir" as falhas do setor privado, sem colocar no horizonte sua expropriação e a emergência da propriedade coletiva dos meios de produção, enquanto mantém a "democracia participativa" como uma farsa que não transforma as relações de poder. Mesmo com pautas como a assistência estudantil e a ampliação do acesso à educação, sem uma mobilização combativa e sem uma perspectiva radicalmente popular e revolucionária, essas propostas se tornam demagógicas. Somente uma estratégia revolucionária, focada no Poder Popular e na expropriação dos monopólios, pode realmente enfrentar o sistema capitalista e construir uma alternativa real para a juventude e a classe trabalhadora.
Neste 7 de setembro, o Brasil testemunhará a 30ª edição do Grito dos Excluídos, uma jornada histórica de luta que denuncia as múltiplas formas de exclusão social e opressão que persistem em nossa sociedade. Sob o mote “Todas as vidas importam, mas quem se importa?”, o Grito deste ano ecoa uma verdade profunda: a independência […]
Diante das eleições municipais de 2024, a juventude comunista enfrenta o desafio de combater o fascismo e o oportunismo pragmático, ao mesmo tempo em que organiza a classe trabalhadora em torno de um programa radical que visa construir o Poder Popular e avançar na luta pelo socialismo, utilizando as eleições como oportunidade para elevar a consciência de classe e fortalecer a organização política nos mais diversos espaços.