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As lutas na UECE e a construção da Universidade Popular
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As lutas na UECE e a construção da Universidade Popular

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imagemUJC – CE

“PRA UECE NÃO PARAR, EFETIVO JÁ!”. Com este grito incontido centenas de estudantes e professores da UECE, junto com docentes e discentes da URCA e da UEVA, fizeram uma bonita manifestação no último dia 08/11, em frente ao Palácio sede do governo do Estado do Ceará. O Ato, que contou com muita repercussão na mídia, fortaleceu em nós o sentimento de que apenas com muita luta reverteremos o quadro de sucateamento da educação pública que impera em nosso estado. Mas, como chegamos até aqui?

É importante lembrarmos o importante histórico das lutas que a educação pública tem protagonizado no Ceará, se consolidando como vanguarda contra as políticas neoliberais dos sucessivos governos. Desde 2005 as Universidades Públicas Estaduais (UECE, URCA e UEVA) têm demonstrado enorme capacidade de mobilização e enfrentamento, reivindicando aumento das verbas para educação, concursos públicos, investimento em assistência estudantil e em infraestrutura. Foram 3 grandes greves, assim como ocupações de REItorias, Assembleia Legislativa do Ceará, fechamentos de ruas, denúncias na imprensa, audiências públicas, etc. Conseguimos vitórias de lá pra cá, porém muito ainda falta para ser conquistado.

A UJC entende o abandono das Universidades cearenses como parte de uma politica nacional de sucateamento dos serviços públicos, visando dessa forma a expansão dos serviços privados, como educação e saúde. Esta política neoliberal tem sido seguida a risca desde o governo Collor de Mello, passando por FHC, e continuada em suas linhas gerais pelos governos Lula e Dilma. No Ceará, o governo Cid, fiel aliado do governo federal, tem atacado os serviços públicos, o que tem levado à greve diversas categorias, tais como: polícia, professores, trabalhadores da SEMACE, da saúde, etc.

Dessa forma, a luta em defesa da UECE deve fazer parte de uma luta maior, que questione os fundamentos da política macroeconômica dos governos Federal e Estadual, e que forme um projeto contra-hegemônico de educação, uma educação libertadora, não-mercadológica, voltada para os interesses da classe trabalhadora, os marcos da autêntica Universidade e Educação Popular.

“se muito vale o já feito, mais vale o que será!”.

Defendemos: 1) Concurso para professores efetivos (354 vagas) e para servidores técnico-administrativos; 2)Política efetiva de Assistência; 3) Regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV); 4)Equiparação salarial dos professores substitutos com os efetivos.