
A reascenção do fascismo e a urgência de organizar a classe trabalhadora para combatê-lo
Nota conjunta da União da Juventude Comunista (UJC Brasil) e da Juventude Alemã Livre (FDJ)
Gemeinsame Erklärung der Kommunistischen Jugendunion (UJC Brasilien) und der Freie Deutsche Jugend (FDJ)
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A reascenção do fascismo: é urgente a organização da classe trabalhadora para combater este mal crescente
“Mobilização de guerra – O povo e a nação devem ser preparados para a guerra”. Este é o lema do momento dos governantes na Alemanha, mas também visível em quase todos os lugares do mundo.
O imperialismo alemão, desde a sua existência, tem sido agressivo e uma ameaça para os povos do mundo. O resultado foram duas guerras mundiais, com dezenas de milhões de mortos em todo o mundo, sofrimento imensurável e destruição. Por meio dos aliados da Segunda Guerra Mundial e, principalmente, do movimento internacional dos trabalhadores com a União Soviética à sua frente, o Grande Reich Alemão pôde ser derrotado e contido. O fascismo foi, até aquele momento, derrotado na Europa. A construção de uma Alemanha melhor, a tentativa de uma Alemanha antifascista e socialista, foi a lição tirada disso.
Com a derrota temporária do socialismo e dos países democráticos populares e a anexação da RDA, esse Grande Império sanguinário da Alemanha foi novamente solto. A Alemanha trouxe novamente a Europa sob seu controle, bombardeou Belgrado pela terceira vez e extraiu os últimos recursos e dinheiros dos países menores, ou seja, mais uma vez dos povos do mundo. Ela tenta, mais uma vez, se tornar uma das grandes potências da Europa e do mundo.
Este fundamento está, hoje, novamente desmoronando. O imperialismo, mais uma vez, está sendo superado pela concorrência e cai em crise. Milhares de demissões, porque não conseguem manter sua produção de destruição, os carros não podem mais ser produzidos, a infraestrutura está em ruínas e não há base em tecnologias do futuro. Se a hiena alemã, os capitalistas alemães, quiserem sobreviver, a única última opção antes da queda é a guerra.
Justamente com a retirada dos EUA da Europa, o imperialismo alemão vê sua chance de assumir a liderança na Europa e eliminar seu concorrente, a Rússia, como fez há 86 e 111 anos. A crise do capital na Alemanha também está acompanhada de uma fascistização do país. O parlamento se transformou em uma farsa, o caráter xenófobo se revela cada vez mais abertamente, e os gritos da indústria e dos militares por guerra e sua preparação são ouvidos e colocados em prática. A reintrodução do serviço militar obrigatório, a proibição das cláusulas civis, centenas de bilhões para armamento e para preparar a sociedade para a guerra. Toda a sociedade civil está ameaçada de ser absorvida no aparato militar ou já o é em grande parte. O perigo de uma ditadura militar cresce cada vez mais, com os militares se expandindo no Ministério da Defesa e se tornando os principais conselheiros do governo.
Com a guerra externa, segue inevitavelmente a guerra interna. A destruição de greves por quebradores de greve e a luta contra a própria classe trabalhadora. Com a centralização da “defesa doméstica”, que agora é uma força armada separada, está sendo construída um exército civil de guerra, que organiza fascistas e militares nas fábricas, para proteger as corporações e o estado em caso de guerra contra sabotagem, greve e desobediência.
Os partidos burgueses fazem sua parte. Eles se superam com exigências absurdas e competem em uma corrida pela desumanidade. Eles concordam em odiar estrangeiros, preparar para a guerra e aprofundar a crise para o povo. Não existe partido que não apoie ou aprove o curso para a guerra. Não importa qual desses partidos forme o governo, isso ficou claro nas eleições parlamentares de fevereiro. O fascista AfD ganha influência, mas a CDU ainda é a principal força, principalmente sob a influência do capital monopolista. O SPD e a CDU decidiram um trilhão de euros para a preparação da guerra e querem contornar o novo parlamento, pressionando mais rapidamente do que os antecessores pela reintrodução do serviço militar obrigatório.
Está claro e deve estar agora evidente para todos: votar ou ter esperança no sistema não nos salvará, nem aos povos do mundo, de uma terceira guerra mundial. A única maneira de resistir ao fascismo e à guerra é a luta de classes internacional. Luta nas ruas, greve nas fábricas e resistência nas escolas e universidades! Internacionalmente, devemos nos apoiar, nos conectar e aprender uns com os outros.
Grupos fascistas se desenvolvem há décadas e décadas no Brasil. O esforço das elites brasileiras em afirmar que há alguma democracia racial no Brasil revela-se na tentativa de silenciar o grito dos grupos oprimidos no nosso país, que sofrem com perseguição, discrminação e violência diariamente. Estamos falando da população negra, indígena, quilombola, tradicional, de praticantes de religiões como o candomblé e a umbanda, da população LGBT, dos trabalhadores, dos comunistas e de outros grupos sociais. O Brasil é um país que nega, esconde e negligencia a violência sofrida pelos grupos oprimidos historicamente, um projeto de manutenção da opressão que é necessária para manter a exploração e a dominação de classe em nosso país.
Porém, este cenário trágico tomou proporções ainda mais preocupantes na última década. Se os grupos neofascistas, de extrema direita e neointegralistas se viam representados por lideres diminutos, como Enéas Carneiro, do PRONA nos anos 2000, surge no cenário político espaço para o alcance das massas. As contradições do capitalismo geraram crises que, novamente, expuseram tais populações vulneráveis à perseguição e à opressão. É necessário culpar o vulnerável, é preciso encontrar novos inimigos e culpados, para as crises cíclicas do capitalismo. Se o governo golpista de Michel Temer reprimiu trabalhadores e acenou para o conservadorismo, seu sucessor, Bolsonaro, instaurou a ideologia fascista como máxima de seu governo. “Deus, Pátria, Família e Liberdade”, o lema do bolsonarismo é o grito conhecido dos integralistas, maior expoente do fascismo brasileiro. Não à toa, entre janeiro de 2019 e maio de 2021 observou-se um aumento de 270,6% de grupos neonazistas, que organizam mais de 10.000 pessoas no Brasil, impulsionando discursos de ódio e de violência, principalmente contra feministas, judeus, negros e a população LGBT. Neste mesmo período, foram registrados 159 inquéritos na Polícia Federal sobre apologia ao nazismo, um número certamente subnotificado e que contrasta com os 143 inquéritos abertos pelo mesmo motivo entre 2003 e 2018. Se consultarmos os números de denúncias, temos um crescimento de 740,7%.
O Brasil precisa de ações efetivas para combater o fascismo e o nazifascismo e compreender todas as expressões desses fenômenos em nosso país. A supremacia racial e étnica se expressa na violência explícita contra os grupos sociais e também em políticas racistas que colocam as formas de vida não capitalistas e não eurocêntricas como inferiores, e portanto indignas de manutenção. A não proteção das civilizações indígenas, quilombolas e tradicionais e do seu modo de vida e produção é fascismo. O retrocesso e o não avanço nos direitos das mulheres, sobretudo nos seus direitos reprodutivos e sexuais é fascismo. O retrocesso e o não avanço nos direitos da população LGBT é fascismo. É preciso dar nome aos fenômenos. Hierarquizar e subjugar a existência humana a condicionando e colonizando a um modelo de vida particular é fascismo.
Apesar de todos os dados e dos fatos colocados, mesmo após a extrema-direita haver planejado, organizado e executado, um golpe de Estado, contido em 2023, e o assassinato do presidente da república e do seu vice, descoberto em 2024 e ainda sob investigação, pouco se fala ou se mobiliza em relação ao combate aos grupos responsáveis pela fascistização da sociedade brasileira. Pelo contrário, ecoa a palavra anistia pelo parlamento brasileiro, com a mansidão do governo e de grande parte de sua base.
Nós da UJC, a juventude do PCB, não partilhamos de falsas esperanças na institucionalidade burguesa, menos ainda quando esta é controlada por governos liberais, sociais democratas e similares. O fascismo se vence com uma revolução. Com a emancipação do ser humano, com o fim da sociedade de classes. Não há espaço para dialogar com o fascismo, é preciso combatê-lo. A revolução é negra, é feminista, é LGBT, é indígena! E direito nenhum é conquistado pelo bom grado dos poderosos e das classes dominantes. Lutemos pelo poder popular! Pelo socialismo! Devemos nos organizar e fazer os fascistas sentirem medo novamente.
Proletários de todos os países, uni-vos!
União da Juventude Comunista (UJC Brasil)
Juventude Alemã Livre (FDJ)
Das wiederaufleben des faschismus: Es ist dringend notwendig, dass sich die Arbeiterklasse organisiert, um dieses wachsende Übel zu bekämpfen
“Kriegsmobilmachung – Das Volk und Land muss kriegstüchtig gemacht werden”. Das ist die Losung der Stunde der Herrschenden in Deutschland, aber auch sichtbar fast überall anderswo auf der Welt.
Der deutsche Imperialismus ist seit seiner Existenz aggressiv und eine Bedrohung für die Völker der Welt. Das Resultat waren zwei Weltkriege mit dutzenden Millionen Toten in aller Welt, Unermessliches Leid und Zerstörung. Durch die Alliierten des 2. Weltkrieges und vor allem der internationalen Arbeiterbewegung mit der Sowjetunion an ihrer Spitze, konnte das Großdeutsche Reich besiegt und eingedämmt werden. Der Faschismus vorerst in Europa geschlagen. Die Errichtung eines besseren Deutschlands, der Versuch eines antifaschistischen und sozialistischen Deutschlands war die Lehre die daraus gezogen wurde.
Durch die zeitweilige Niederlage des Sozialismus und der volksdemokratischen Länder und der Annexion der DDR, wurde dieses blutrünstige Großdeutschland wieder entfesselt. Deutschland brachte wieder Europa unter seine Kontrolle, bombardierte zum dritten Mal Belgrad, und quetscht die letzten Gelder und Ressourcen aus den kleineren Ländern, also wiedereinmal den Völkern der Welt. Es versucht wiedereinmal sich zu einer der führenden Großmächte in Europa und in der Welt empor zu arbeiten.
Dieses Fundament bröckelt heute wieder. Wieder hängt der Imperialismus seiner Konkurrenz zurück und verfällt in die Krise. Tausendfache Entlassungen, weil sie ihre Produktion der Zerstörung, das Auto nicht aufrecht erhalten könne, marode Infrastruktur und kein Bein in Zukunftstechnologie. Wenn die deutsche Hyäne, die deutschen Kapitalisten weiter überleben möchte, heißt das einzige letzte Mittel vor dem Untergang Krieg.
Gerade durch den Rückzug der USA aus Europa sieht der deutsche Imperialismus seine Chance, die Führungsrolle in Europa zu übernehmen und seinen Konkurrenten Russland auszuschalten, wie vor 86 und 111 Jahren. Die Krise des Kapitals in Deutschland geht auch mit einer Faschisierung des Landes einher. Das Parlament ist zu einer Farce verkommen, der fremdenfeindliche Charakter kommt immer offener zum Vorschein und die Schreie der Industrie und Militärs nach Krieg und seiner Vorbereitung werden gehört und umgesetzt. Wiedereinführung der Wehrpflicht, Verbot von Zivilklauseln, hunderte Milliarden für Aufrüstung und Kriegstüchtigkeit der Gesellschaft. Die gesamte Zivilgesellschaft ist bedroht in den Kriegsapparat aufgesaugt zu werden, oder ist es schon zum Großteil. Immer mehr steigt die Gefahr einer Militärdiktatur, indem sich die Militärs im Verteidigungsministerium ausbreiten und die wichtigsten Berater der Regierung werden.
Mit dem Krieg nach außen folgt unweigerlich der Krieg nach innen. Die Zerschlagung von Streiks durch Streikbrecher und Kampf gegen die eigene Arbeiterklasse. Mit der Zentralisierung des “Heimatschutzes”, der mittlerweile eine eigene Teilstreitkraft ist, wird eine Bürgerkriegsarmee aufgebaut, die auch Faschisten und Militärs in und mit den Betrieben organisiert, die im Falle eines Krieges vor Sabotage, Streik und Ungehorsam die Konzerne und ihren Staat schützen soll.
Die bürgerlichen Parteien tun ihren Teil. Sie überschlagen sich immer wieder mit absurden Forderungen und veranstalten einen Wettbewerb der Unmenschlichkeit. Einig sind sie sich in Fremdenhass, Kriegsvorbereitung und der Krise fürs Volk. Es gibt keine Partei, die nicht den Kriegskurs unterstützt oder billigt.
Es ist auch egal, welche dieser Parteien eine Regierung bilden, das haben die Bundestagswahlen diesen Februar gezeigt. Die faschistische AfD gewinnt an Einfluss, hauptbestimmend ist aber immernoch die CDU, die Partei vornehmlich unter Einfluss des Monopolkapitals. SPD und CDU beschlossenen eine Billionen Euro für die Kriegsvorbereitung und wollen das neue Parlament umgehen und drängen noch schneller als die Vorgänger zu einer Wehrpflicht.
Es ist klar und muss sich jetzt dem Letzten offenbart haben, wählen oder Hoffnung in das System wird uns und die Völker der Welt nicht vor einem dritten Weltkrieg bewahren. Die einzige Möglichkeit, sich dem Faschismus und dem Krieg zu widersetzen, ist der internationale Klassenkampf. Kampf auf der Straße, Streik im Betrieb und Widerstand in Schulen und Universitäten! International müssen wir einander unterstützen, uns vernetzen und voneinander lernen.
Faschistische Gruppen entwickeln sich seit Jahrzehnten in Brasilien. Der Aufwand der brasilianischen Eliten zu behaupten, es gebe eine Rassendemos in Brasilien, zeigt sich in dem Versuch, den Schrei der unterdrückten Gruppen in unserem Land zum Schweigen zu bringen, die täglich mit Verfolgung, Diskriminierung und Gewalt zu kämpfen haben. Wir sprechen von der schwarzen, indigenen, quilombola und traditionellen Bevölkerung, von Anhängern von Religionen wie Candomblé und Umbanda, von der LGBT-Bevölkerung, von Arbeitern, Kommunisten und anderen sozialen Gruppen. Brasilien ist ein Land, das die Gewalt, die historisch von unterdrückten Gruppen erlitten wird, leugnet, verbirgt und vernachlässigt, ein Projekt zur Aufrechterhaltung der Unterdrückung, die notwendig ist, um die Ausbeutung und die Klassenherrschaft in unserem Land aufrechtzuerhalten.
Doch dieses tragische Szenario hat in der letzten Dekade beunruhigendere Ausmaße angenommen. Während sich neofaschistische, rechtsextreme und neointegralistische Gruppen von kleinen Führern wie Enéas Carneiro von PRONA in den 2000er Jahren vertreten fühlten, gibt es jetzt im politischen Szenario Raum für die Mobilisierung der Massen. Die Widersprüche des Kapitalismus haben Krisen erzeugt, die erneut solche schutzbedürftigen Bevölkerungsgruppen der Verfolgung und Unterdrückung ausgesetzt haben. Es ist notwendig, den Schwächeren die Schuld zu geben, neue Feinde und Schuldige für die zyklischen Krisen des Kapitalismus zu finden. Wenn die staatsstreichartige Regierung von Michel Temer Arbeiter unterdrückte und sich dem Konservatismus zuwandte, hat sein Nachfolger Bolsonaro die faschistische Ideologie zu einem Hauptelixier seiner Regierung erhoben. “Gott, Vaterland, Familie und Freiheit”, das Motto des Bolsonarismus ist der bekannte Schrei der Integralen, die größte Exponenten des brasilianischen Faschismus. Kein Wunder, dass zwischen Januar 2019 und Mai 2021 ein Anstieg von 270,6% bei neonazistischen Gruppen zu verzeichnen war, die mehr als 10.000 Menschen in Brasilien organisieren und Hass- und Gewaltreden fördern, insbesondere gegen Feministinnen, Juden, Schwarze und die LGBT-Bevölkerung. In diesem gleichen Zeitraum wurden 159 Ermittlungen bei der Bundespolizei wegen der Billigung des Nazismus registriert, eine Zahl, die sicherlich unterberichtet ist und im Kontrast zu den 143 Ermittlungen steht, die aus demselben Grund zwischen 2003 und 2018 eröffnet wurden. Wenn wir die Zahlen der Anzeigen konsultieren, haben wir einen Anstieg von 740,7%.
Brasilien braucht effektive Maßnahmen, um Faschismus und Nazifaschismus zu bekämpfen und alle Ausdrucksformen dieser Phänomene in unserem Land zu verstehen. Rassistische und ethnische Überlegenheit äußert sich in expliziter Gewalt gegen soziale Gruppen und auch in rassistischen Politiken, die nicht-kapitalistische und nicht-eurozentrische Lebensweisen als minderwertig und somit unwürdig für den Erhalt betrachten. Der Mangel an Schutz für indigene, quilombola und traditionelle Zivilisationen und ihre Lebens- und Produktionsweisen ist Faschismus. Der Rückschritt und das Fehlen von Fortschritten in den Rechten der Frauen, insbesondere ihrer reproduktiven und sexuellen Rechte, sind Faschismus. Der Rückschritt und das Fehlen von Fortschritten in den Rechten der LGBT-Bevölkerung sind Faschismus. Es ist notwendig, den Phänomenen einen Namen zu geben. Die Hierarchisierung und Unterwerfung menschlicher Existenz, die sie an ein bestimmtes Lebensmodell bindet und kolonisiert, ist Faschismus.
Trotz aller vorliegenden Daten und Fakten, selbst nachdem die extreme Rechte einen Staatsstreich geplant, organisiert und durchgeführt hat, der 2023 gestoppt wurde, sowie dem Mord an dem Präsidenten der Republik und seinem Vize, der 2024 entdeckt wurde und immer noch untersucht wird, wird wenig über den Kampf gegen die Gruppen gesprochen oder mobilisiert, die für die Faschisierung der brasilianischen Gesellschaft verantwortlich sind. Im Gegenteil, das Wort Amnestie hallt im brasilianischen Parlament wider, begleitet von der Mildtätigkeit der Regierung und einem großen Teil ihrer Basis.
Wir von der UJC, der Jugend der PCB, teilen keine falschen Hoffnungen auf die bürgerliche Institutionalisierung, schon gar nicht, wenn diese von liberalen, sozialdemokratischen und ähnlichen Regierungen kontrolliert wird. Faschismus wird mit einer Revolution besiegt. Mit der Emanzipation des Menschen, mit dem Ende der Klassengesellschaft. Mit dem Faschismus ist kein Dialog möglich, er muss bekämpft werden. Die Revolution ist schwarz, sie ist feministisch, sie ist LGBT, sie ist indigen! Und kein Recht wird durch den guten Willen der Mächtigen und der herrschenden Klassen erreicht. Lasst uns für die Macht des Volkes kämpfen! Für den Sozialismus! Wir müssen uns organisieren und den Faschisten erneut Angst einjagen.
Proletarier aller Länder vereinigt euch!
Freie Deutsche Jugend (FDJ)
Kommunistischen Jugendunion (UJC Brasilien)