76 anos e 100 dias de genocídio
No último domingo, dia 14 de janeiro, completaram-se 100 dias da ofensiva sionista contra o povo palestino em Gaza iniciada em 7 de outubro de 2023. Segundo o levantamento recente da Al Jazeera, só nesse meio tempo, Israel lançou mais de 65 mil toneladas de bombas – o que equivale a cerca de 290 bombas por dia – e matou cerca de 24 mil palestinos, sendo que ao menos 9600 dessas mortes são de crianças. Isso significa que 1 a cada 100 pessoas em Gaza foi morta por Israel.
O levantamento também aponta que 9 a cada 10 palestinos em Gaza passam 24h ou mais sem comida, o que em números absolutos corresponde a cerca de 2,2 milhões de pessoas em situação de fome. Vale lembrar que Israel impõe um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo a Gaza desde 2007. Nesses 100 dias de acirramento do conflito, Israel intensificou o cerco a Gaza, suspendendo a entrada de insumos básicos, como alimentos, água potável, medicamentos e combustível.
Só no ano de 2023, Israel recebeu 3,8 bilhões de dólares em ajuda militar dos Estados Unidos, que além de enviarem armamentos e munições no decorrer dos 100 dias de conflito aberto, também foram o único membro permanente do Conselho de Segurança da ONU que vetou a resolução do cessar-fogo humanitário em Gaza. Além do apoio providencial da Casa Branca, o Estado sionista também tem como aliados na guerra contra o povo palestino grandes potências européias. Em 2023, a Alemanha exportou dez vezes mais armas a Israel que no ano anterior. Já o Reino Unido enviou navios e aviões militares logo nos primeiros dias da ofensiva israelense.
Diante de toda essa tragédia em curso, reiteramos nossa total solidariedade ao povo palestino, vítima da limpeza étnica e do genocídio que já duram mais de 76 anos. Toda solidariedade àqueles que lutam por uma Palestina livre!
Libertação nacional não é uma metáfora!
Venceremos!
União da Juventude Comunista
16 de janeiro de 2024