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NOTA DE APOIO À CHAPA 3 – Só a luta muda a vida
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NOTA DE APOIO À CHAPA 3 – Só a luta muda a vida

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A juventude baiana tem sofrido diversos ataques do governo do estado, principalmente no setor da educação. Em 2011 iniciou-se um processo de arrocho dos orçamentos para as Universidades Estaduais Baianas – UEBAs, o que foi um gatilho para atual situação de precarização dessas instituições. Para combater estes ataques e lutar por uma universidade pública, de qualidade e voltada para os interesses da classe trabalhadora, o corpo discente precisa está organizado.
Nós da União da Juventude Comunista compreendemos que o Diretório Central dos Estudantes – DCE –, funciona como um instrumento político de extrema importância para a organização dos estudantes e, principalmente, defender as principais bandeiras da categoria. Mas para que isso aconteça, a gestão do DCE precisa estar de fato em constante dialogo e enraizado na base do movimento estudantil. Infelizmente, esta não tem sido a realidade da maioria dos DCE’s no Estado, que há anos estão entregues a setores apassivadores. Neste momento tão importante para a juventude trabalhadora, de fortes ataques, essas entidades não têm construído na base do movimento estudantil as lutas necessárias para barrar os constantes cortes feitos pelo governo de Rui Corta. A aprovação do Menos futuro pelo governo do Estado, um projeto no qual nós já apontamos as diversas problemáticas em nota¹, com aval dos DCE’s é um exemplo de que tais aparelhos estão sendo utilizados para blindar o governo do Estado e permitir que tais ataques permaneçam sem que haja o risco de mobilização massiva da base do movimento estudantil.
Por conta dos elementos apresentados, nós, da União da juventude Comunista, apoiamos a chapa 3 – Só a Luta Muda a Vida, que está construindo o processo eleitoral na UEFS.  A chapa vem apresentando um programa que visa a construção de um diretório que não se esgotará em si mesmo, mas que servirá como ferramenta de mobilização das e dos estudantes da UEFS, além de estar em constante diálogo com a base do movimento estudantil na UEFS e no Estado. Apresenta um programa que visa a construção de uma universidade popular, construída com e para a classe trabalhadora contrapondo-se ao projeto de educação da burguesia.